O ano de 2019 chegou intenso e uma coisa é certa, vamos ter muito trabalho pela frente. A resistência é diária e com o seu apoio 10 organizações seguem firmes nessa luta. O Coletivo Margarida Alves de Assessoria Popular é uma delas!








O coletivo presta assessoria popular a movimentos sociais e grupos organizados que resistem a processos violentos de marginalização e exclusão. As áreas de atuação envolvem o direito à cidade e à moradia, os direitos de comunidades tradicionais, dos quilombolas, das mulheres e da população LGBT+.




Quem é que mando no mundo? AS MULHERES! Esse grupo formado em sua maioria por mulheres, desempenha um papel fundamental no apoio jurídico à grupos que sofrem violência de todas as formas. Não foi diferente na cidade de Belo Horizonte (MG)! Com o chamado: “Precisamos falar dos direitos das mulheres!” o Coletivo Margarida Alves e o coletivo Aura da Luta convidaram as mulheres da Ocupação Dandara para duas rodas de conversa na própria comunidade. Juntas, debateram sobre autoproteção, autocuidado e ações de proteção coletiva.

Outra super atividade foi em conjunto a Defensoria Pública de Minas Gerais e demais organizações da sociedade civil, o mutirão chamado Rolê Pop Rua, saiu pela ruas de Belo Horizonte para dialogar com a população em situação de rua à respeito dos seus direitos - como por exemplo, proibição do estado de recolher forçadamente os pertences dessas pessoas - decisão judicial conquistada por ação do Coletivo ajuizado em 2012. Resistência pura, não é mesmo?
Ao longo de sete anos, elas já conseguiram grandes conquistas que suspenderam diversas liminares de despejo em ocupações urbanas. Uma bem famosa foi da Ocupação Izidora - local que possui cerca de 8 mil famílias, e foi eleita, pelo tribunal internacional dos despejos em 2017, como um dos maiores conflitos fundiários urbanos do mundo. Em parceria com movimentos sociais e advogados populares, o Margarida Alves conseguiu suspender o despejo da Ocupação Izidora por duas vezes, sendo o segundo mais emblemático porque trouxe um precedente no judiciário brasileiro que foi usado em diversas outras situações no Brasil. Enquanto morar for um privilégio, ocupar é um direito.




Nos próximos meses, o grupo pretende focar nos três grandes eixos de atuação: justiça reprodutiva, socioambiental e vida digna na cidade.




OUTRAS ORGANIZAÇÕES APOIADAS

Em 45 dias de campanha, foram arrecadados R$405mil :) e graças ao apoio de mais de 2800 pessoas, conseguimos fortalecer 10 organizações em oito estados das cinco regiões do país. Nosso muito obrigado! O ódio pode ter vencido nas urnas, mas nossa resposta é urgente e já começou! Veja abaixo o trabalho incrível e de luta que as organizações estão desenvolvendo nos últimos meses:


































QUEM ESTÁ PROMOVENDO A CAMPANHA?

Somos organizações, cidadãs e cidadãos preocupados com o que a vitória de Bolsonaro significa para o país. Preocupados mais ainda com o que essa vitória significa para os grupos que já são alvos de crimes de ódio, que já estão se intensificando. Entendemos que o mais importante no momento é fortalecer essa resistência, de quem está na ponta, na luta diária contra o preconceito e a intolerância. Somos muitos e somos maiores que o ódio!

Organizações que estão, juntas, construindo essa campanha: